10 de ago. de 2012

UM POUCO DO MEU HISTÓRICO - COMO TUDO COMEÇOU:


Em meados de agosto de 2011 queixei-me para minha esposa sobre umas dores nas pernas que estavam sentindo e a dormência nos meus pés. Observamos que meus pés estavam ficando inchados ao final do dia.

Ela insistiu comigo para que procurasse nossa médica que nos acompanha há algum tempo.

Depois de muita insistência dela – claro (homens são resistentes quando o assunto é médico)– marquei uma consulta para o dia 2 de setembro de 2011.

Comentando com a médica sobre os sintomas ela logo requisitou uma tomografia computadorizada da coluna. Tinha ela suspeita de ser algo relacionado com a coluna.

Pois bem, realizei a tomografia em 9 de setembro de 2011. Levei o resultado em 16 de setembro de 2011. A conclusão falava de infiltrações, lesões e recomendava um estudo aprofundado da bacia.

A médica solicitou então uma ressonância magnética que foi realizada poucos dias depois e a conclusão foi a mesma.

Dia 26 de setembro de 2011 retornei com a médica que analisou os exames e, por fugir da sua competência encaminhou-me para dois especialistas: neuro-cirurgião e oncologista.

Procurei logo iniciar pelo oncologista.

Depois de muita busca consegui uma consulta para o dia 29 de setembro de 2011.

Ao analisar os exames a médica disse: temos 3 possibilidades, linfona, sarcoma ou mieloma. Porém, seja qual for o diagnóstico o tratamento é acompanhado pelo hematologista.

Muito atenciosa, a médica já me solicitou a realização de uma bateria de exames clínicos e de imagem para que, quando eu passasse com o hematologista, já teria meio caminho andado.

Após realizar todos os exames agendei consulta com hematologista no dia 11 de outubro e com o neuro cirurgião no dia 10 de outubro.

As consultas com o neuro-cirurgião foram um desastre. A primeira ocorreu em 10 de outubro de 2011. O médico solicitou a avaliação do hematologista.

Dia 11 de outubro passei em consulta com o hematologista que, por sua vez, solicitou avaliação do neuro.

Agendei retorno com o neuro dia 14 de outubro, foi desmarcado pelo médico. Reagendada consulta para o dia 17 de outubro. O médico “esqueceu” do horário. DESISTI deste profissional.

Depois de muito desgaste consegui, por indicação, um ortopedista em Alphaville. Analisou os exames e pela primeira vez falou em mieloma. Todavia, o diagnóstico somente se fecharia com a realização da biopsia.

No dia 10 de novembro de 2011 estava me internando no Hospital AACD - Abreu Sodré para realização do procedimento.

Dia 21 de novembro recebi o resultado e o dignóstico: MIELOMA MÚLTIPLO.

Retornei com o hematologista dia 29 de novembro de 2011, como não estava recebendo um tratamento digno por parte do profissional, o que se confirmou nesta última consulta, optei por buscar uma segunda opinião.

Consegui agendar consulta no Hospital A.C.Camargo conhecido como Hospital do Câncer (para quem não conhece, fica no Bairro da Liberdade, em São Paulo) para o dia 1 de dezembro de 2011.

Passei com a Dra. Leila Maria, uma médica extremamente atenciosa. Foi quem, após me dar uma aula sobre a doença, me confortou sobre o tratamento. Porém, pelo fato de ser da região do ABC, encaminhou-me para um médico hematologista da sua equipe que atende em Santo André – Dr. Tadeu, outro profissional competentíssimo e atencioso.

A primeira consulta com o Dr. Tadeu foi em 15 de dezembro de 2011, onde foi traçado o tratamento: Quimioterapia com Velcade, acompanhada de medicação oral: omeprazol, marevan (posteriormente substituído por coumadin), aciclovir, bactrim F, decadron e talidomida e, após o transplante autólogo.

Dia 23 de dezembro de 2011 iniciei minha primeira sessão de quimioterapia.

Realizei 24 sessões de quimioterapia e 15 de radioterapia.

Depois de um período de preparação, no dia 2 de abril de 2012 realizei a coleta das células tronco para posterior transplante.

Na data de 13 de julho de 2012 fui chamado pelo hospital para me apresentar no hospital no dia 14 de julho para ser internado.

Internei dia 14 de julho. Recebi as 2 sessões de quimioterapia e dia 16 fui submetido ao transplante.

26 de julho foi o grande dia. A “pega” da medula como os médicos costumam dizer.

Recebi alta dia 2 de agosto de 2012 e agora aguardo os próximos exames para darmos continuidade ao tratamento.

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