"...andar com fé eu vou
que a fé não costuma 'faiá'..." Conhece esse música entoada por Gilberto Gil?
Pois é. Realmente ela não
falha e eu sou prova viva de quanto a fé é importante na trajetória do
tratamento.
Desde a descoberta do
mieloma múltiplo, minha esposa, muito mais firme na fé, sempre acreditou na
minha cura - embora para a medicina ela ainda não exista.
Sempre recebi - e continuo recebendo - o apoio de
muitos amigos e alguns familiares, cada um do seu modo, com a sua crença.
Esta "corrente
do bem" que tem me guiado nestes 3 anos e 5 meses de tratamento abençoado.
Não tenho como negar que a
fé foi fundamental e só tenho a agradecer à Deus, minha esposa e todos aqueles
que estiveram ao meu lado, mesmo estando de longe.
Devido a seriedade e importância deste
assunto nos reunimos dia 25 de abril de 2015, no 20° Café & Acolhimento
de São Bernardo do Campo, com nossa amiga Daniela, para falar de fé.
Confira abaixo matérias
relacionadas ao tema.
Grande abraço.
"Fé: mais uma aliada
contra a dor.
Acreditar em Deus ou numa
força superior, relacionadas ou não à religião; contemplar a natureza e sentir
sua intensidade, beleza, imensidão; desenvolver ações sociais. Cada uma dessas
atitudes, em geral, promove a sensação indescritível de bem-estar.
No caso da fé, desde os anos
80 questões em torno de sua importância vêm sendo estudadas e, atualmente, seus
benefícios são indiscutíveis.
Pesquisa publicada em 2004
no São Paulo Medical Journal, da Associação Paulista de Medicina, concluiu
que a prática da prece, por exemplo, guarda relação com a melhora da saúde de
pacientes com câncer.
Outros estudos realizados
revelam que quem tem doenças relacionadas ao estresse também
apresenta melhora com a prática de preces e meditações. Isso vale ainda para
pacientes que apresentam doenças crônicas – principal causa de morte e
incapacidade no mundo – como obesidade, hipertensão, câncer, doenças
cardiovasculares e respiratórias." (http://www.einstein.br/einstein-saude/bem-estar-e-qualidade-de-vida/Paginas/os-beneficios-da-fe.aspx)
"A ciência comprovou
que a fé pode até curar.
Nesse contexto é importante
destacar que a espiritualidade e a religião são fatores diferentes.
Para Niura Padula,
neuropediatra e pesquisadora da Universidade Paulista de São Paulo (Unesp), a
religião é uma somatória de dogmas e ritos preconizados por um determinado
grupo. “Já a fé é a conexão com algo mais profundo, não precisa necessariamente
estar ligada a nenhuma religião, mas sim com o exercício de ética, da moral, da
caridade e solidariedade”, explica.
O pesquisador e médico Francisco Habermann (Unesp-Botucatu), também afirma que o conceito de espiritualidade está ligado ao conhecimento da alma humana. “A espiritualidade independe de qualquer formalidade e ultrapassa o de religião”, complementa.
A ligação entre espiritualidade e saúde é conhecida desde o início das culturas mais antigas. Mas, desde que a ciência começou provar as origens das doenças “físicas”, foi feita a divisão: religião cuida do espírito e ciência, do corpo. “Agora se sabe que além do corpo também temos o lado espiritual, e podemos unir ambos e chegarmos à espiritualização da medicina. Assim podemos fazer melhores diagnósticos e aprimorar os processos de cura”, diz o especialista Niura.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a espiritualidade como um fator que não deve ser desprezado, porque pode gerar equilíbrio e declara que, quando ela é bem empregada, o resultado observado é um reflexo positivo na saúde psíquica, social e biológica, tal como o bem-estar do indivíduo." (http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/106/o-poder-da-fe-a-ciencia-comprova-que-a-246102-1.asp/)
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