28 de jul. de 2015

TRATAMENTO DO MIELOMA PODE GANHAR NOVO MEDICAMENTO


mieloma múltiplo pode ganhar uma alternativa terapêutica. Estudo publicado na Blood Cancer Journal apresenta novo medicamento imunoterápico, o anti PD-L1, que pode colaborar no controle da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente.

O mieloma múltiplo representa 10% dos casos decâncer hematológico e é caracterizado por alterações no plasmócito, célula produzida na medula óssea, responsável pela produção de imunoglobulinas (anticorpos), cuja principal função é a defesa do organismo. O câncer modifica a atuação do plasmócito, que passa a prejudicar o sistema imunológico. Sintomas como dores ósseas, anemia e insuficiência renal podem estar relacionados com a doença. 

De acordo com a pesquisa, o anti PD-L1 impede que o câncer destrua o linfócito T, um dos elementos responsáveis pela defesa do organismo. Segundo a médica titular da Oncologia Clínica do A.C.Camargo, Dra. Fernanda Lemos Moura, esse estudo pode auxiliar no tratamento já prescrito pelos especialistas. "Atualmente, a imunoterapia para pacientes com mieloma múltiplo conta com medicamentos como a talidomida e a lenalidomida. Ter uma nova opção terapêutica pode colaborar no controle da doença", afirma.

Como o mieloma múltiplo ainda não possui tratamento com potencial curativo, as terapias atualmente disponíveis buscam aumentar o período assintomático para o paciente, melhorando sua qualidade de vida. Por isso, nem todas as pessoas diagnosticadas com a doença necessitam de procedimento terapêutico. "O mieloma se comporta como uma doença crônica, como diabetes ou hipertensão", explica a oncologista. "A indicação do tratamento deve ser feita por um especialista, após avaliação criteriosa do paciente", complementa.

Dra. Fernanda Lemos Moura - CRM 96572
Médica Titular da Oncologia Clínica

Acesse a pesquisa
http://www.nature.com/bcj/journal/v5/n3/full/bcj20157a.html


Fonte: A.C.Camargo

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