Segue matéria publicada dia 22 de maio, no Diário Regional.
Mais um "grito" em busca da atenção do Governo para com os pacientes com mieloma múltiplo.
Agradeço na pessoa da Aline Melo e Eduardo, toda a direção do Diário Regional por contribuir neste meu projeto que, com certeza, não ajudará apenas a mim, e sim a todos que padecem deste mal.
Estou aqui fazendo esta postagem e me contorcendo de dor.
Todo o estresse causado por conta desta ação judicial, a morosidade e falta de firmeza do judiciário, o descaso do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Saúde do Estado acabaram por desencadear minha gastrite nervosa.
Só Deus mesmo para acalantar tanto sofrimento.
Paciente aguarda há três meses por medicamento
- Qua, 22 de Maio de 2013 07:02
- - Por: Aline Melo
SÃO BERNARDO - O advogado Rogério de Souza Oliveira, morador de São
Bernardo, é um dos 17 mil pacientes brasileiros que são diagnosticados,
todos os dias, com Mieloma múltiplo. A doença, apesar de pouco conhecida
do público em geral, é a segunda mais freqüente entre os cânceres de
sangue, à frente até da leucemia. Descoberta em novembro de 2011, o
tratamento de Oliveira começou logo no mês seguinte. A doença não tem
cura e o advogado aguarda, desde o dia 1ª de fevereiro, que o Estado de
São Paulo cumpra decisão judicial e forneça o medicamento importado
Revlimid (lenalidomida).
Segundo Oliveira, os custos de aquisição e importação do
remédio, o mais moderno para seu tratamento, é de cerca de R$ 20 mil.
Esse é o valor de uma caixa, que dura um mês. O laboratório Zodiac
Produtos Farmacêuticos S/A tenta registrar o medicamento na Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2008, mas teve o pedido
indeferido mais uma vez em dezembro do ano passado. “Essa medicação já
foi aprovada
nos Estados Unidos e na Europa, mas aqui ainda não. Considero isso um
grande descaso com a minha saúde e com a saúde de tantos outros, que
dependem dessa droga para manter um mínimo de qualidade de vida”,
protestou o advogado.
Entre os sintomas do Mieloma
multiplo estão fortes dores nos ossos – o que faz com que a doença seja
diagnosticada tardiamente e em estágio avançado em muitos casos, por ser
confundida com a osteoporose, anemias, fraturas espontâneas e até
falência do sistema renal. “Normalmente, os pedidos judiciais são
atendidos em até 45 dias. Já faz três meses que estou aguardando”,
completou.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que “o processo de
compra e importação do medicamento Lenalidomida 10 mg está em andamento e
dentro do prazo estipulado, que é até o fim o mês de maio. O paciente
será informado por meio de telegrama sobre a data e o local para a sua
retirada.”
Fonte: Diário Regional

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